sexta-feira, 8 de outubro de 2010

à morte ninguém escapa - lengalenga de avós.MPG

1 comentário:

  1. uma aldeia em trás-os-montes, angelo ochoa
    «À morte ninguém escapa» - lengalenga dita p’lo Ochôa
    À morte ninguém escapa.
    Nem o Rei nem o Papa.
    Mas hei-de escapar eu.
    Compro uma panela.
    Meto-me dentro dela.
    Vem a morte e diz:
    Truz, truz, truz!
    Respondo eu:
    Aqui não está ninguém.
    Passe por lá muito bem!
    (lengalenga do tempo de meus avós Emília Jacob e Manuel Inácio Ochoa….)
    Angeloochoa poesia poema lengalenga cerejais alfandega da fé trás-os-montes «grande poeta é o povo»

    Teia de aranha
    na parede esburacada,
    um canto, desperdícios,
    uma aldeia em Trás-os-Montes.
    As bicicletas não andam.
    A humildade é um verme familiar.
    Com cerveja e fadiga sonhamos vadiar.
    Angeloochoa cidades de Israel sonhadas palavras aldeia cerejais Bragança alfandega da fe trás-os-montes anos 70

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