Amontoam-se livros, caixas, isqueiros.Para a gaveta ficar arrumada há que fechá-la.Calcetam-se pavimentos, plantam-se árvores de floresresplandecentes p’lo deserto cimento.Ouve-se um ruído:Alguém a riscar ferro.Cafés às moscas.Autocarros regularmente certos.Estores caídos, largas janelas.Computadores desligados, camas vazias.Alunos em salas fechadas.Motos, ruídos, cães, e automóveis.Agressão?Estranheza?Apaziguamento?Se saísse tombava apavorado.-Jesus,inspecciona-me a que ande sempre em Tua luz.Volte de novo a comportar-me como menino.Nada perca da graça que me dás.Respire louvor a minha oração água corrente.Cada gesto meu Te seja aprazível oblação.Dê-me à vida inteira cada manhã.Envolva-me a bondade infinita a clarear.Tarde toda acompanhe a Tua Paixão que salva.Noite repouse na calma do Teu ombro.Frua a cada transe Teu amor,que se prolongue.-De bem longe vem,e está à porta, o homem,cabelos brancos,rugas cavadas, testa alta.Traz paz o homem.Deixem-no a caminhoaté para lá da porta.
Amontoam-se livros, caixas, isqueiros.
ResponderEliminarPara a gaveta ficar arrumada há que fechá-la.
Calcetam-se pavimentos, plantam-se árvores de flores
resplandecentes p’lo deserto cimento.
Ouve-se um ruído:
Alguém a riscar ferro.
Cafés às moscas.
Autocarros regularmente certos.
Estores caídos, largas janelas.
Computadores desligados, camas vazias.
Alunos em salas fechadas.
Motos, ruídos, cães, e automóveis.
Agressão?
Estranheza?
Apaziguamento?
Se saísse tombava apavorado.
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Jesus,
inspecciona-me a que ande sempre em Tua luz.
Volte de novo a comportar-me como menino.
Nada perca da graça que me dás.
Respire louvor a minha oração água corrente.
Cada gesto meu Te seja aprazível oblação.
Dê-me à vida inteira cada manhã.
Envolva-me a bondade infinita a clarear.
Tarde toda acompanhe a Tua Paixão que salva.
Noite repouse na calma do Teu ombro.
Frua a cada transe Teu amor,
que se prolongue.
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De bem longe vem,
e está à porta, o homem,
cabelos brancos,
rugas cavadas, testa alta.
Traz paz o homem.
Deixem-no a caminho
até para lá da porta.