Bem se afadigam lavradores a sol escaldante lançando na rasgada terra mínimas sementes. Bem se dão incansáveis ceifeiras, com golpes certos, à seara. Malha-se na eira, destrinçando na palha loiras espigas e nas loiras espigas precioso grão. Mós remoem o que será terna farinha. Afanam-se aclarando a noite empoados padeiros: Amassadas, a forno levam fornadas e fornadas. Inquietam-se motoristas, e ajudantes: Em carrinhas brancas trazem bênção à alta antemanhã. Cuidam comerciantes em abrir portas pra darem a dinheiro desejado pão. Cristãos rezamos aO Pai para o pão quotidiano nos prover, porém no planeta da fome produz-se armamento e falta o bem pedido. Homem com boa vontade, olha para o pão. Quando o partires, julgues tu que ninguém ouve, diz obrigado. Talvez por sorte um coração magoado multiplique por mil o cereal grão até aos irmãos desesperados, recôndita alegria.
Bem se afadigam lavradores a sol escaldante
ResponderEliminarlançando na rasgada terra mínimas sementes.
Bem se dão incansáveis ceifeiras,
com golpes certos, à seara.
Malha-se na eira,
destrinçando na palha loiras espigas
e nas loiras espigas precioso grão.
Mós remoem o que será terna farinha.
Afanam-se aclarando a noite empoados padeiros:
Amassadas, a forno levam fornadas e fornadas.
Inquietam-se motoristas, e ajudantes:
Em carrinhas brancas trazem bênção à alta antemanhã.
Cuidam comerciantes em abrir portas
pra darem a dinheiro desejado pão.
Cristãos rezamos aO Pai para o pão quotidiano nos prover,
porém no planeta da fome produz-se armamento e falta o bem pedido.
Homem com boa vontade, olha para o pão.
Quando o partires, julgues tu que ninguém ouve, diz obrigado.
Talvez por sorte um coração magoado multiplique por mil o cereal grão
até aos irmãos desesperados,
recôndita alegria.