Estradas - bicicletas - letras.Tectos - estantes - portas - carris - lápis - estrela.Escusado dizer noite.Na areia o sol por entre os ramos d’ar.Escadas - chuva - resto de rio que vi.As mãos - o alcatrão - um operário - o corpo - a sombra - um cigarro.Aço - tábuas - inexistência. Ponte - longe perto vultos - areal.As palavras que faltavam - as palavras que faltavam -Maria - Manuel - Deus connosco.Rapariga - rosto - olhar - uma vez - para sempre.Cândido Portinari Cândido - duma cor doutra - uma cor noutra - neutra.Ouvi meu canto - ouvi meu canto - ouvi.Irrepetíveis voos - um número indefinido de versos desiguais.Canaviais - juncos - vento - vimes. Òòa - aòr - o terraço.Esguios choupos no ar nublado.A instantes existo e o azul - a terra barrenta além - a pele.O poema sucedendo-se sob estrelas.Restolho - fragas - estevas.
Estradas - bicicletas - letras.
ResponderEliminarTectos - estantes - portas - carris - lápis - estrela.
Escusado dizer noite.
Na areia o sol por entre os ramos d’ar.
Escadas - chuva - resto de rio que vi.
As mãos - o alcatrão - um operário - o corpo - a sombra - um cigarro.
Aço - tábuas - inexistência. Ponte - longe perto vultos - areal.
As palavras que faltavam - as palavras que faltavam -
Maria - Manuel - Deus connosco.
Rapariga - rosto - olhar - uma vez - para sempre.
Cândido Portinari Cândido - duma cor doutra - uma cor noutra - neutra.
Ouvi meu canto - ouvi meu canto - ouvi.
Irrepetíveis voos - um número indefinido de versos desiguais.
Canaviais - juncos - vento - vimes. Òòa - aòr - o terraço.
Esguios choupos no ar nublado.
A instantes existo e o azul - a terra barrenta além - a pele.
O poema sucedendo-se sob estrelas.
Restolho - fragas - estevas.