Imensa mesa, imensa alegria:Sabei, homens, quanto vale viver a paz;a insondável riqueza, a diferença, o vosso irmão;o intangível sagrado, que encerra convictoo que de vós discorda;quantas vidas se salvam por um acordo,selado com um simples aperto de mão;o valor que é o outro, e quanto bem é dardes,a esse outro, o espaço, vosso, que lhe é devido.Sabei também quanto a vossa terra mereceque a deixeis florescer e frutificar,à luz da imensa alegria.Se tal souberdes, dareis as mãos confiantes;alegrar-vos-eis, com os demais convivas,no comum banquete da palavra,num invencível amor.Saudareis com à vontade todo o homemem língua que a nenhum será estrangeira;e em qualquer parte do habitado planetavos sentireis como em vossa própria casa.Abrireis janelas amplasa cada novo alvorecer;cada manhã será a manhã do novo homem.Sabereis o que é o vosso chão e o vosso pão;o peso, a leveza, a sã consciência solidária;a dignidade de estardes vivos.Tereis o vosso tempo, pois todo o tempo será vosso;inaugurareis um novíssimo miléniocom admirável fraternidade.Serão então o ar, o pão, a água prodigalizados com a poesia,abundante parte à mesa dos humanos,elevados que sejais a uma verdadeira harmonia;o alto e claro sol vosso será,e partilhado.Deus será um comum pai, única mãe;possibilidade de ser invocado por Seus desvairados nomes;presença, jamais ausente, na mais pequenina das flores;até vós descerá.Em mão vos terá da paz movidos;porque habitará o cerne dos vossos sonhos;e iluminará sorrisos em todos os meninos.
Imensa mesa, imensa alegria:
ResponderEliminarSabei, homens, quanto vale viver a paz;
a insondável riqueza, a diferença, o vosso irmão;
o intangível sagrado, que encerra convicto
o que de vós discorda;
quantas vidas se salvam por um acordo,
selado com um simples aperto de mão;
o valor que é o outro, e quanto bem é dardes,
a esse outro, o espaço, vosso, que lhe é devido.
Sabei também quanto a vossa terra merece
que a deixeis florescer e frutificar,
à luz da imensa alegria.
Se tal souberdes, dareis as mãos confiantes;
alegrar-vos-eis, com os demais convivas,
no comum banquete da palavra,
num invencível amor.
Saudareis com à vontade todo o homem
em língua que a nenhum será estrangeira;
e em qualquer parte do habitado planeta
vos sentireis como em vossa própria casa.
Abrireis janelas amplas
a cada novo alvorecer;
cada manhã será a manhã do novo homem.
Sabereis o que é o vosso chão e o vosso pão;
o peso, a leveza, a sã consciência solidária;
a dignidade de estardes vivos.
Tereis o vosso tempo, pois todo o tempo será vosso;
inaugurareis um novíssimo milénio
com admirável fraternidade.
Serão então o ar, o pão, a água prodigalizados com a poesia,
abundante parte à mesa dos humanos,
elevados que sejais a uma verdadeira harmonia;
o alto e claro sol vosso será,
e partilhado.
Deus será um comum pai, única mãe;
possibilidade de ser invocado por Seus desvairados nomes;
presença, jamais ausente, na mais pequenina das flores;
até vós descerá.
Em mão vos terá da paz movidos;
porque habitará o cerne dos vossos sonhos;
e iluminará sorrisos em todos os meninos.