Manuel Bocage:Doída eternidade,doido coração, és minha.Zoilos, zarpai.Abraça-me a Rainha.-Granja:Devora noites milenaresmeigo monstro jacentesobre liteira enormeno aquático fundo.-Burga,dos temíveis raios.-Nazo,feira,pastoso pó,posta,dinheiro grosso.-Torrão,nem uma folhabulindo.-Vontade deexplorar aventurosointerior a assoalhada.-Estádio em Braga:Asas a rasgar céu,a arrojados golpespedra,a escancarar alma.-Nem fiz guerranem sei guerra.A-M.-Sertã,sobre água límpidacorrente.
Manuel Bocage:
ResponderEliminarDoída eternidade,
doido coração, és minha.
Zoilos, zarpai.
Abraça-me a Rainha.
-
Granja:
Devora noites milenares
meigo monstro jacente
sobre liteira enorme
no aquático fundo.
-
Burga,
dos temíveis raios.
-
Nazo,
feira,
pastoso pó,
posta,
dinheiro grosso.
-
Torrão,
nem uma folha
bulindo.
-
Vontade de
explorar aventuroso
interior a assoalhada.
-
Estádio em Braga:
Asas a rasgar céu,
a arrojados golpes
pedra,
a escancarar alma.
-
Nem fiz guerra
nem sei guerra.
A-M.
-
Sertã,
sobre água límpida
corrente.