terça-feira, 1 de junho de 2010

Imaculada

2 comentários:

  1. ‘Remorso comigo mesmo Portugal.’

    Ilusão madrasta que me mata,

    condição que me morres o lugar.

    Aproximaste a irreal cadeira,

    a que me acomodasse.

    Diluíste, fizeste monótono o rigoroso fervor.

    Era fado tropeçar nesse remorso,

    teu corpo irmão jactado aí à vala.

    Do deserto tóxico, ante a infestação do desastre,

    clareava, teimosamente, na fina tonalidade,

    a quase mediterrânica feiticeira luz.

    Umas mil e uma vezes fiquei ébrio desse quê,

    outras tantas vezes aqui tombarei ébrio,

    até renascer da poalha cremada que sou,

    na aurora alçar, sumir enfim de vez.

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  2. http://videos.sapo.pt/PR59PiMRKdrtKlq24z1s

    (link para três poeminhas do meu cd passados a vídeo para a sapo.pt por Helder Barros amigo... e que pra meu iavemaria.blogspot não alcancei trnsportar)

    Está pois completa a poesia dita por mim mesma.

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