sábado, 5 de junho de 2010

MOV03027_Nomes_in_Infâmia_Ângelo Ochôa.MPG

1 comentário:

  1. MOV03027_Nomes_in_Infâmia_Ângelo Ochôa.MPG(57MB)
    http://www.youtube.com/watch?v=bc7NtkjISrs
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    Pessanha: Ópios dormentes, Oriente, alucinadas infusões.
    Cesário: Delineaste os perfis das nossas ruas;
    percorreste-as, em televisiva reportagem.
    Mozart: Troca as asas aos anjos e executa os imbricados scherzos.
    A. Negreiros: A cores cantaste a náutica Lisboa.
    Husserl: O que ante esteve disseste.
    Reis, Ricardo: Jesuítico tu? Castiço, pagão, inopinado.
    Shakespeare: Tramas múltiplas, abismos, paixões.
    Porque complicados nos sabias.
    J. J. Rousseau: Sente o rumurar a água fluindo?
    Trindade Coelho: Regatos, recônditos recantos,
    trechos de lamúrias, lengalengas, encantatórias fábulas,
    ah, a infância.
    Paredes: Desfiar lágrimas mel um povo a sul.
    Renoir: As armadilhas, as artimanhas.
    Afonso Duarte: Montanhês na planura, lavravas versos.
    Natália: Perpassaste as mãos floridas por papel rugoso;
    por Alcobaça, num tasco, pousaste rascunhos sobre nada.
    Bernardim: Doce tristura,
    saudosa mágoa d’alguém
    a quem terno amor abandonou.
    Sebastião da Arrábida: Mudavas de camisola,
    saltitavas dum barco para outro, apertavas atacadores,
    trocavas na lapela flor, abraçavas ar, água, montanha.
    Pound: Da única gesta itálica universal o melhor fabro.
    Paulo: Tombado a conversão, arrasaram-te o entusiasmo e a bênção.
    Chagall: Menino sempre em aldeola, à Rússia dos czares.
    George Braque: Interiores iguais a antes, pairando cegonhas.
    Cecília: Clássico nos teces o fluir fruído, ingénuo encanto.

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