terça-feira, 1 de junho de 2010

O Poeta Louco

1 comentário:

  1. António, o poeta louco,

    ditou-me os seus últimos versos:

    O governador dos céus estava ali,

    e um livro para ascender à pátria verdadeira.

    Árvores dançando p’lo ar.

    Pescadores chegam em romagem

    pra beijar a mão à Senhora das Naves,

    que embala ao colo o doce Filho.

    Pássaros nidificam onde abre a flor

    frágil à donzela.

    Haja no pequeno reino paz.

    Quando eclodir a Boa Esperança.

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