...Velhas róseas,lavadas em água benta,os ventres cheios,a iremà amêndoa.-Pudesse ser controlador aéreopara assinalar aterragens e descolagens;magnos voosescapam porém a meu sondar;até porquesempre há mais ar do que ar.-Platão, Jesus, o Cristo, e Paulo:Em Atenas o socrático filósofoo etéreo à Ideia indicava.Dias depois pela Judeiao Amigo ânimos demove.Donde vindo o arrasado társiono areópago ergue a voz vivida.-O de Assis pai:Doirado sonho o move a novo dia.Pobre se torna o que é,no Deus mantido.A natureza ama,que o conforta como a irmão.Arrastando-se nu por cru desterro louva.António destacapara tratar da Arca o Bom Saber.Seu desígnio é dar, nada ter, esperar.Morte amiga o conhece, exalça, abraça;à flor do humo subido outro Cristo.-Maximiliano Kolbe:De Miriam Esplendente Imaculada‘cartuchos’ distribui até orientais confins.Terminal medida sem azedume cumpreaté cinza se dando,para que, na sua vez, antigo amigo viva.-Henrique:A cruz templária, no pano-cru das velas,às barcaças soltas mãos esboçam.Terras, céus, sopros, marés com rigorse analisam, especulam, estudam.A ousada variação, rumos definindo,vãs conjecturas vai desvanecendo.Do Infante obrigados, uns lusos nautas,com areais atinando, inauguram padrão....P’lo bar, as líricas jovenzinhas,comuns dias,elásticas pastilhas,cafezinhos,jogos d’azar,mesa à janela,saudável pasmaceiraregional, nacional, internacional,conhecem-me melhor do que os consabidosescrivães conformes.-Gaivotas bicam peixe à flor da águaenquanto o Sado azula ondulações;a amplo espaço abre-se o olharque até à fera novidade se evola.-Boxe:Directos, defesa, ataque, golpes,contagem decrescente até soar desfecho.Um tomba exausto no tapete,a outro, cambaleante, braço levantam.-Pardalito,vem cair na minha mão;aquece-te na minha mão;aconchega-te na covinha da minha mão;debica de minhas unhas grainhas de romã.-Aux Alpes:Suspenso do ar lavado, a amplo aspiro o gran poemasobre a terra, pacífica extensão, palpada ida, eternidade,réstia, vista, sopro, asa, estremecer.
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ResponderEliminarVelhas róseas,
lavadas em água benta,
os ventres cheios,
a irem
à amêndoa.
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Pudesse ser controlador aéreo
para assinalar aterragens e descolagens;
magnos voos
escapam porém a meu sondar;
até porque
sempre há mais ar do que ar.
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Platão, Jesus, o Cristo, e Paulo:
Em Atenas o socrático filósofo
o etéreo à Ideia indicava.
Dias depois pela Judeia
o Amigo ânimos demove.
Donde vindo o arrasado társio
no areópago ergue a voz vivida.
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O de Assis pai:
Doirado sonho o move a novo dia.
Pobre se torna o que é,
no Deus mantido.
A natureza ama,
que o conforta como a irmão.
Arrastando-se nu por cru desterro louva.
António destaca
para tratar da Arca o Bom Saber.
Seu desígnio é dar, nada ter, esperar.
Morte amiga o conhece, exalça, abraça;
à flor do humo subido outro Cristo.
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Maximiliano Kolbe:
De Miriam Esplendente Imaculada
‘cartuchos’ distribui até orientais confins.
Terminal medida sem azedume cumpre
até cinza se dando,
para que, na sua vez, antigo amigo viva.
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Henrique:
A cruz templária, no pano-cru das velas,
às barcaças soltas mãos esboçam.
Terras, céus, sopros, marés com rigor
se analisam, especulam, estudam.
A ousada variação, rumos definindo,
vãs conjecturas vai desvanecendo.
Do Infante obrigados, uns lusos nautas,
com areais atinando, inauguram padrão.
...
P’lo bar, as líricas jovenzinhas,
comuns dias,
elásticas pastilhas,
cafezinhos,
jogos d’azar,
mesa à janela,
saudável pasmaceira
regional, nacional, internacional,
conhecem-me melhor do que os consabidos
escrivães conformes.
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Gaivotas bicam peixe à flor da água
enquanto o Sado azula ondulações;
a amplo espaço abre-se o olhar
que até à fera novidade se evola.
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Boxe:
Directos, defesa, ataque, golpes,
contagem decrescente até soar desfecho.
Um tomba exausto no tapete,
a outro, cambaleante, braço levantam.
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Pardalito,
vem cair na minha mão;
aquece-te na minha mão;
aconchega-te na covinha da minha mão;
debica de minhas unhas grainhas de romã.
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Aux Alpes:
Suspenso do ar lavado, a amplo aspiro o gran poema
sobre a terra, pacífica extensão, palpada ida, eternidade,
réstia, vista, sopro, asa, estremecer.