poesia das sonhadas palavras rescritas d ochoa (capítulo périplo navegante) angeloochoa entroncamento atalaia delongo santarém alte fuzeta albufeira olhão angra fogo pico s.miguel fão braga viana vila-do-conde póvoa-de-varzim régua porto cidade-rodrigo trancoso los-angeles foz-cõa s.bento Málaga
Entroncamento, errantes áreas, qualquer incerta pista. - Atalaia morre nocturno sono sob cripta. - Delongo, concavidades, degredado divagar; florações silvestres. - Santarém, Portas do Sol, o Tejo transborda Vaso Graal. - A cadelita arrojou-se aos pés do amigo, que, varado, se sentiu um Deus Manteiga. - Alte: Dos amendoais a flor altos atapeta. - Fuzeta, bordado, em água, devaneante carreiro. - Uma acácia nos sacode. - Albufeira, ocre pólen, flor fibrosa, esfarelada rocha. - Olhão, ou o só cozido peixe. - Angra do Heroísmo, arquitectural filigrana. - Fogo, vazio populoso, gente diversa, mastigando sol. - Pico, e ainda um baleeiro. - S. Miguel, éden ajardinado, com vista. - Fão, areal com bruma, névoa rasa p’los pinhais. - Líquenes, voracidade; o perpassar. - Ao bosque do Bom Jesus do Monte, equilibrada égloga. - Santa Luzia, morres-me sonhos cheios. - Vila do Conde: Belo e Régio te cantaram, mas o encanto é contemplar-te. - Póvoa de Varzim, alma d’Anto jogral eternizou teus pescadores, gorros à banda. - Régua, vinhedos coloram maravilha única. - Porto, escorrerem lágrimas por escadarias: Cai estrela. - Cidade Rodrigo: Inúmeros relógios compactados. - Trancoso: De um dia pra outro árvores engalanadas. - Los Angeles, de luz por sobre a escrita, e lá por fora. - Santo Domingo, com pombas, em bandos, até à sombra. - Foz Côa, rupestre, baçal geometria. - A S. Bento, à R. das Francezinhas, será que ecoa o oco? - Málaga: Desmaiam embalos adormentados mastros de embarcações. - Transluz correspondido afecto a faces; imprevistos despoletar em teu pasmo, burgo mordaz?
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poesia das sonhadas palavras rescritas d ochoa (capítulo périplo navegante)
angeloochoa entroncamento atalaia delongo santarém alte fuzeta albufeira olhão angra fogo pico s.miguel fão braga viana vila-do-conde póvoa-de-varzim régua porto cidade-rodrigo trancoso los-angeles foz-cõa s.bento Málaga
Entroncamento,
errantes áreas, qualquer incerta pista.
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Atalaia
morre nocturno sono sob cripta.
-
Delongo,
concavidades, degredado divagar;
florações silvestres.
-
Santarém, Portas do Sol,
o Tejo transborda Vaso Graal.
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A cadelita arrojou-se aos pés do amigo,
que, varado, se sentiu um Deus Manteiga.
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Alte:
Dos amendoais a flor altos atapeta.
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Fuzeta,
bordado, em água, devaneante carreiro.
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Uma acácia
nos sacode.
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Albufeira,
ocre pólen, flor fibrosa,
esfarelada rocha.
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Olhão,
ou o só cozido peixe.
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Angra do Heroísmo,
arquitectural filigrana.
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Fogo,
vazio populoso, gente diversa, mastigando sol.
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Pico,
e ainda um baleeiro.
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S. Miguel,
éden ajardinado, com vista.
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Fão,
areal com bruma,
névoa rasa p’los pinhais.
-
Líquenes,
voracidade;
o perpassar.
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Ao bosque do Bom Jesus do Monte,
equilibrada égloga.
-
Santa Luzia,
morres-me
sonhos cheios.
-
Vila do Conde:
Belo e Régio
te cantaram,
mas o encanto
é contemplar-te.
-
Póvoa de Varzim,
alma d’Anto jogral eternizou teus pescadores,
gorros à banda.
-
Régua,
vinhedos coloram maravilha única.
-
Porto,
escorrerem lágrimas por escadarias:
Cai estrela.
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Cidade Rodrigo:
Inúmeros relógios compactados.
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Trancoso:
De um dia pra outro árvores engalanadas.
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Los Angeles,
de luz por sobre a escrita, e lá por fora.
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Santo Domingo,
com pombas, em bandos, até à sombra.
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Foz Côa,
rupestre,
baçal geometria.
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A S. Bento,
à R. das Francezinhas,
será que ecoa o oco?
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Málaga:
Desmaiam embalos
adormentados mastros
de embarcações.
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Transluz
correspondido afecto
a faces;
imprevistos despoletar
em teu pasmo,
burgo mordaz?
Ângelo Ochoa