http://www.youtube.com/watch?v=z-C-T0S6qiU angeloochoa bufo-real melro pão buganvília jacarandá canídeo mãe noite aurora companheiro pêra catacumbas tumbas coração sol desconhecido Post-Scriptum 2º: O ondeante azul as aves sabem, que vagueiam lá para o cimeiro castelo, onde uns teus cantares calam na dorida alma mãe, alento a pobres. - Trago-te flores neve, num aconchegado ramalhete, canídeo as enxerguei, as recolhi, porque busquei toda a noite a clara aurora. - Nocturno torpor a buganvília anula, o florido jacarandá maravilha de cor, chega até à janela com aves matutino rir. - Sanguíneo fio riscando carne polpa de pêra. Ígneas tumbas por infames catacumbas. -Companheiro, come pão com tua mão. Teu pão é pão de irmão. Come pão, parte pão. Parte, reparte com teu irmão. Que pão é pão de irmão. Pão é igual para ti e para irmão. -Simples palavras digam tal-qualmente coisas a estudar sempre aí ante a tua livre mente. Outras sonhadas palavras digam o rigor fulgente. -Antemanhã: Pousa um bufo-real a meio metro de mim, fita-me dum pranto fundo, familiar há milénios luz pelas cercanias, olha-me, e ameaça; abertas a ele as portas do meu coração, voa de dentro de meu peito forte para a liberdade farpada do arame que nos fere; nítido ainda o registo em foto flash, a devorar-me os olhos morte na noite prolongada.-Melrinho fiel, que cedo me visitas, saltitando esvoaçante, a cantarolar cantitos puros absolutos, sílabas dum chão empedrado e turvo, na antemanhã liberta das rosas; vou para filmar, e idealizo uns planos picados para acompanhar-te a divagação magnífica, enquanto me deixas por erva húmida, antes dum sol desconhecido.(...)
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ResponderEliminarangeloochoa bufo-real melro pão buganvília jacarandá canídeo mãe noite aurora companheiro pêra catacumbas tumbas coração sol desconhecido
Post-Scriptum 2º:
O ondeante azul as aves sabem,
que vagueiam
lá para o cimeiro castelo,
onde uns teus cantares calam
na dorida alma mãe, alento a pobres.
-
Trago-te flores neve,
num aconchegado ramalhete,
canídeo as enxerguei,
as recolhi,
porque busquei
toda a noite
a clara aurora.
-
Nocturno torpor
a buganvília anula,
o florido jacarandá
maravilha de cor,
chega até à janela
com aves matutino rir.
-
Sanguíneo fio
riscando carne polpa de pêra.
Ígneas tumbas por infames catacumbas.
-
Companheiro,
come pão
com tua mão.
Teu pão
é pão de irmão.
Come pão,
parte pão.
Parte, reparte
com teu irmão.
Que pão
é pão de irmão.
Pão
é igual
para ti
e para irmão.
-
Simples palavras digam tal-qualmente
coisas a estudar sempre aí ante a tua livre mente.
Outras sonhadas palavras digam o rigor fulgente.
-
Antemanhã:
Pousa um bufo-real a meio metro de mim,
fita-me dum pranto fundo,
familiar há milénios luz pelas cercanias,
olha-me, e ameaça;
abertas a ele as portas do meu coração,
voa de dentro de meu peito forte
para a liberdade farpada do arame que nos fere;
nítido ainda o registo em foto flash,
a devorar-me os olhos morte
na noite prolongada.
-
Melrinho fiel,
que cedo me visitas,
saltitando esvoaçante,
a cantarolar cantitos puros absolutos,
sílabas dum chão empedrado e turvo,
na antemanhã liberta das rosas;
vou para filmar, e idealizo uns planos picados
para acompanhar-te a divagação magnífica,
enquanto me deixas
por erva húmida, antes dum sol desconhecido.
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