‘Minha mesa de café.Quero-lhe tanto, a garrida.Toda da pedra brunida.Que linda e fresca que é.’Lá tempero a solidão, com o café do costume.Do cigarro, que acendo, não mais se lhe apaga o lume.Falhados, todos temos poesia, morte, instantes.Boa é a pedra, que esconde, sob ela, o poeta anónimo,que escreve e rescreve para o esquecimento da vida.E se a patroa se despe?E se o cinzeiro se espalha?
‘Minha mesa de café.
ResponderEliminarQuero-lhe tanto, a garrida.
Toda da pedra brunida.
Que linda e fresca que é.’
Lá tempero a solidão, com o café do costume.
Do cigarro, que acendo, não mais se lhe apaga o lume.
Falhados, todos temos poesia, morte, instantes.
Boa é a pedra, que esconde, sob ela, o poeta anónimo,
que escreve e rescreve para o esquecimento da vida.
E se a patroa se despe?
E se o cinzeiro se espalha?