terça-feira, 1 de junho de 2010

A Minha Mesa de Café

1 comentário:

  1. ‘Minha mesa de café.

    Quero-lhe tanto, a garrida.

    Toda da pedra brunida.

    Que linda e fresca que é.’

    Lá tempero a solidão, com o café do costume.

    Do cigarro, que acendo, não mais se lhe apaga o lume.

    Falhados, todos temos poesia, morte, instantes.

    Boa é a pedra, que esconde, sob ela, o poeta anónimo,

    que escreve e rescreve para o esquecimento da vida.

    E se a patroa se despe?

    E se o cinzeiro se espalha?

    ResponderEliminar